sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pedagogia de Projetos

O trabalho por projetos favorece a cooperação, a participação, o diálogo, e a integração dos conteúdos a partir de uma temática, de forma contextualizada, partindo do interesse e curiosidade dos alunos, através da pesquisa de diferentes fontes como conversas, livros, internet, experiências, etc.
Ele torna a aprendizagem muito mais ativa, interessante e prazerosa, pois permite que aluno através das investigações de diferentes maneiras, busque a solução de um problema, sendo este o ponto de partida para uma temática a ser pesquisada. Este tipo de trabalho globaliza o conhecimento de forma flexível, levando em consideração, principalmente o conhecimento prévio dos alunos.


Sou a favor do trabalho por projetos, mas o mesmo apresenta muitos desafios, que devemos observar e tentar resolvê-los, como a definição do tema ou eixo temático, pois é em torno dele, que todo o trabalho será desenvolvido, por isso a importância do tema ser do interesse dos alunos, tornando as aprendizagens mais significativas. Outro desafio que muitos professores enfrentam na realização do trabalho por projetos, é na ruptura das práticas tradicionais que às vezes, sem perceber trazem informações ou respostas prontas referentes ao trabalho, impedindo assim que o aluno pense por si mesmo e construa o seu próprio conhecimento. O modo de avaliação, também é outro grande desafio que enfrentamos, pois o mesmo deve ser observado e registrado em todo o desenvolvimento do projeto e não somente no final deste trabalho.
É um desafio que devemos enfrentar e buscar meios para que possamos resolver tais dificuldades que encontramos no decorrer de um trabalho por projetos.

Abraços!!!
Shirley

domingo, 18 de outubro de 2009

Escola e Família

A realidade das nossas escolas, prioriza uma educação tradicional de autoritarismo, sendo o professor quem determina o que e como, desenvolver os conteúdos, de forma mecânica e isolada.
Percebo isso, na alfabetização que é concebida como a apropriação da leitura e escrita de forma descontextualizada. Este modo de letramento que ainda vemos nas escolas, não é o correto, pois entendo que a função da educação é oportunizar os alunos condições de atuarem na sociedade com autonomia e criticidade.
A família, ainda não participa da vida escolar dos alunos, deixando a responsabilidade da educação, apenas para as instituições, como se a educação fosse algo isolado da família e da sociedade em geral, como algo mecânico e isolado.
Nós professores precisamos envolver a família nas atividades escolares, além de conscientizá-los da importância dos mesmos, na vida escolar dos seus filhos, pois desta forma a escola juntamente com a família, proporcionará uma educação na busca de um indivíduo participativo, crítico e autônomo.

Abraços!!!
Shirley

Currículo Integrado ou Fracionado!!!

Infelizmente, as escolas, continuam realizando atividades mecânicas de memorização, sem nexo e descontextualizadas, um trabalho de forma fracionada. Portanto, não estamos deixando espaço para os nossos alunos pensarem e participarem do processo de construção do conhecimento.
É importante que os nossos alunos saiam da escola para o mercado de trabalho com um olhar mais crítico, onde os professores não estejam apenas preocupados com os “conteúdos” que devem ser dados, em tempo determinado.

A escola deve ser um espaço para a aquisição de conhecimentos, que permitam o desenvolvimento das competências e habilidades para a inclusão na vida social e profissional.


Abraços!


Shirley

sábado, 17 de outubro de 2009

"Seu nome é Jonas"

O filme “Seu nome é Jonas” retrata a dificuldade que as pessoas surdas enfrentam em se comunicar e interagir numa sociedade ouvinte, que não respeitam e nem aceitam as diferenças existentes no ser humano, tratando-os com indiferença e negando o poder de ir e vir das pessoas.
A falta de informação e orientação da família e da sociedade faz com que as pessoas surdas, sejam discriminadas, injustamente no seu dia-a-dia, na família e na sociedade. Naquela época, as pessoas surdas eram diagnosticadas como doentes mentais, sendo privadas do convívio da família e internadas em instituições.
Comparando com os dias de hoje, sabemos que ainda há preconceito e discriminação com a comunidade surda, enfrentando dificuldades em se comunicar com as pessoas ouvintes, pois são poucas que conhecem a língua de sinais.
Assim como Jonas, muitas pessoas buscam e esperam por mais apoio, e aceitação dentro da sociedade, que quer um modelo de cidadão, e esquece que cada pessoa é única, possui limitações, interesses próprios, necessidades e habilidades diferenciadas.
Acredito que a realidade das pessoas surdas demanda de uma comunicação diferenciada, pois assim poderão se construir como sujeitos participativos e atuantes no ambiente que estão inseridos, por isso, é importante que a Língua de Sinais seja difundida nas escolas regulares e em outros ambientes de conhecimento, envolvendo todas as pessoas ouvintes, propiciando a pessoa surda, sua interação com a família e a sociedade, tornando-o um cidadão crítico e atuante.
Abraços!!!
Shirley