sexta-feira, 20 de junho de 2008

Aprendendo a Conviver

Trabalho com os meus alunos em Estudos Sociais, a importância de conhecermos a história de vida de cada um, da comunidade e da existência de diferentes culturas.
E para perceberem as diferenças culturais, realizamos atividades diversificadas como passeios, pesquisas com álbuns e cartas da família e do município, etc. Elaboram painel com retratos de suas famílias, recortes de jornais, desenhos e pinturas feitas por eles mesmos. Produzem textos individuais que após, irão montar um livro da vida.
Os alunos realizam entrevistas com seus pais, tios e avós, sobre as gerações passadas, construindo a árvore genealógica. Eles acharam interessante como algumas famílias são tão pequenas ou grandes, algumas tem mais meninas do que meninos, que algumas famílias vieram de outros paises e agora moram aqui, são de religiões diferentes, mas através de gráficos feito pelos alunos constataram que na turma, há mais católicos, etc.
As aulas de Estudos Sociais se tornam muito mais interessante, quando os alunos descobrem que são seres históricos e que conseguem estabelecer a diferença entre eles, a partir de suas próprias vivencias do seu cotidiano, no passado, presente e no futuro.


Abraços!!!
Shirley

sábado, 14 de junho de 2008

Acreditar e Agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino. Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no
horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de
carvalho. O viajante olhou detidamente, percebeu haver letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR.
Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força. O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR, e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
O barqueiro disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de AUTOCONFIANÇA. E a margem é a META que desejamos atingir. Para que o barco da AUTOCONFIANÇA navegue seguro e alcance a META pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: ACREDITAR e AGIR.
Não basta apenas ACREDITAR, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também AGIR para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa META.
Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré.

Abraços!!!

Shirley



Como os alunos vêem o mundo?


Os alunos vêem o mundo de diversas maneiras, no primeiro momento, tiveram dificuldades em responder, não tinham resposta para algo, que para eles é muito abstrato, pensam no mundo somente numa forma concreta, onde apenas os objetos estão presentes.
Eles disseram que o mundo é tudo, os carros, os caminhões, caçambas, brinquedos, a casa, a escola, etc. Após, algumas indagações, um aluno respondeu que no mundo tem seres humanos e perguntei se ele sabia o que era “seres humanos”, respondeu que são todas as pessoas, o pai, a mãe, os irmãos, a professora, os amigos.
Para eles o mundo é tudo o que conhecem e fazem parte do seu dia-a-dia, possuindo uma relação muito forte com o seu cotidiano e principalmente com o concreto, como objetos.
Foi muito interessante à leitura do texto “Tem muita Matemática no lugar onde você vive”, onde a professora Tatiana, através de caixas, apresentou uma maneira diferente de trabalhar mapas com seus alunos, onde eles puderam visualizar de forma mais concreta a localização de seu bairro no município, e o mesmo dentro do estado.
Trabalhar com material concreto, facilita a compreensão dos alunos, principalmente da educação especial, envolvendo-os ativamente em todas as atividades propostas, adquirindo mais segurança e autonomia ao realizá-las.
Abraços!!!
Shirley