domingo, 24 de maio de 2009

Deficiência Física

Após a leitura dos textos sugeridos e com a minha experiência com Ed. Especial, é fundamental conhecermos os recursos e serviços (TA) que auxiliam e ampliam as habilidades das pessoas com deficiência, proporcionando a elas, melhor qualidade de vida e a sua inclusão em todas as atividades na escola e na sua vida social.
Realmente, as pessoas olham as crianças com deficiência como incapazes, com "pena", e não as desafiam a novos conhecimentos, somente realizam atividades de acordo com suas limitações.
Segundo o texto "Conhecendo o aluno com deficiência física" de Rita Bersch e Rosângela Machado, "Se propusermos situações de acordo com a limitação da criança, ela não encontrará motivos para se sentir desafiada".

Abraços!!!

História da África – História e Cultura

A partir da leitura sugerida na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação, do texto “Auto Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar” da autora Marilene Leal Paré, realizei as entrevistas com dois alunos que estudam no ensino regular da escola estadual do nosso município.
A partir das entrevistas conclui que os dois meninos não sofriam nenhuma forma de preconceito ou discriminação na escola, pelos seus colegas ou professores, havendo uma relação positiva entre ambos.
Respeitam e valorizam a sua etnia, afro-descendente, falando dos seus familiares com orgulho e muito carinho, demonstrando grande aceitação da sua negritude e dos valores de seu povo.
As situações vivenciadas nas entrevistas apresentam uma situação diferenciada da que foi mencionada no texto de Marilene Leal Pare, mas sabemos que isso são exceções, pois ainda encontramos muito a desvalorização e a discriminação das pessoas afro-descendentes no Brasil, em todos os seguimentos como na escola, no trabalho e nas suas relações sociais.
Segundo o texto “O que nos foi revelado é fruto da força de um passado histórico de um povo marcado como escravo numa terra chamada Brasil, a qual apesar dos 500 anos de existência colonizada, abriga uma sociedade cujas relações são as de poder dos “superiores” sobre os “ignorantes”.
Abraços!!!

O Clube do Imperador

O filme “O Clube do Imperador” conta a história de um professor que leciona numa escola, só para meninos, onde se depara com vários conflitos morais, a partir da chegada de um aluno rebelde, indisciplinado e desinterresado em sua sala de aula.
Desde o primeiro dia de aula, o professor percebeu que este aluno não tinha interesse nos estudos, pois estava sempre debochando e ironizando, quando o mesmo estava explicando a matéria.
A partir, daquele momento, o professor começou a incentivá-lo, pois percebeu, através das boas notas que estava tirando, melhoras no seu comportamento com relação aos estudos e atitudes em sala de aula.
Neste processo de ascensão do seu aluno, o professor encontra-se num conflito difícil de resolver, pois ao corrigir a sua prova, percebeu que o mesmo ficaria em quarto lugar, no concurso Júlio César, concurso este muito importante na instituição, mas que só participariam da final, os três primeiros colocados.
O que fazer neste momento? Aumentar a nota deste aluno, dando-lhe um voto de confiança, já que estava se esforçando e melhorando seu comportamento em geral? Mas, ao mesmo tempo, desclassificaria um outro aluno que tinha conquistado o terceiro lugar, com muito esforço e dedicação, pelos seus próprios méritos?
É realmente um dilema muito difícil de resolver, mas como nós professores, sempre tentamos resolver da melhor maneira possível, mesmo que depois percebemos que não foi a atitude mais correta.
Com receio que este aluno, voltasse a ter novamente atitudes de desinteresse e de arrogância com todos na escola, o professor toma uma atitude que vai contra os seus princípios morais de justiça, respeito e ética, alterando o resultado da prova, mas que a seu ver, parecia o mais correto naquele momento, já que este menino estava demonstrando progressos significativos, para que ele ficasse entre os três classificados.
Encontra-se novamente num conflito maior, deveria ele desmascarar o seu aluno na frente de todos, já que estava colando, ou tentar fazer justiça, elaborando uma pergunta que não estava no livro? Optou, então, em resolver a situação com justiça e respeito a todos, fazendo uma nova pergunta.
O filme nos mostra que estamos sempre enfrentando dilemas em nossas vidas tanto na parte pessoal como profissional, conflito estes que nos põe a prova os nossos princípios morais de ética, respeito e justiça.
No meu ver o professor agiu corretamente, acreditando no seu aluno, motivando-o e estimulando-o, pois ele estava vendo resultados positivos num processo de crescimento contínuo e naquele momento era necessário que o professor continuasse apostando neste aluno, mesmo que agisse contra os seus princípios.
O certo e o errado, esta presente a todo o momento, na nossa profissão através de nossas ações e palavras, por isso devemos, pensar, observar e acreditar, pois é errando que muitas vezes aprendemos.

Abraços!!!



Estádios do Desenvolvimento

Em sua teoria, Piaget dividiu em períodos ou estádios o desenvolvimento intelectual (ou estruturas intelectuais) que são os períodos Sensório-Motor, Pré-Operatório, Operatório Concreto e Operatório Formal. A cada nível de desenvolvimento cognitivo, os níveis anteriores são sempre incorporados e integrados.
Segundo o texto “Epistemologia genética e construção do conhecimento”, de Tania Beatriz Iwaszko Marques, diz “Como já se tem dito seguidamente, a obra de Piaget é um perfeito exemplo de mecanismos de progressão intelectual definidos pelo autor. Logo, pode-se aplicar-lhe a idéia piagetiana de uma construção de formas de complexidade crescente por diferenciação de formas iniciais e integração de elementos diferenciados”. (MONTANGERO e MAURICE-NAVILLE, 1998, p.80).
Período Sensório-motor ( 0 a 18/24 meses)
Nesta fase a criança está explorando o meio físico, através de seus esquemas motores. A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo, por exemplo, são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Período Pré-operatório (2 a 7 anos)
A criança é capaz de simbolizar, de evocar objetos ausentes. Estabelece diferença entre significante e significado, o que possibilita distância espaço-temporal entre o sujeito e o objeto, por meio da imagem mental. A criança é capaz de imitar gestos, mesmo com a ausência de modelos.
Já pode agir por simulação. Sua percepção é global, sem discriminar detalhes. Deixa-se levar pela aparência, sem relacionar aspectos. É centrada em si mesmo (egocentrismo), pois não consegue colocar-se, abstratamente, no lugar do outro.
Período Operatório-concreto ( 7 a 11 anos)
Nesta fase a criança é capaz de realizar uma ação interiorizada, executada em pensamento, reversível, pois admite a possibilidade de uma inversão e coordenação com outras ações, também interiorizadas. Necessita de material concreto, para realizar essas operações, mas já está apta a considerar o ponto de vista do outro, sendo que está saindo do egocentrismo.
É capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Desenvolve também a capacidade de refazer um trajeto mental, voltando ao ponto inicial de uma situação.
Período Operatório-formal (11 a 15 anos)
Neste período a criança tem as estruturas intelectuais para combinar as proporções, as noções de probabilísticas, raciocínio hipotético, dedutivo de forma complexo e abstrato.
A representação agora permite a abstração total. Ela não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente.
As idades em que se observa a aquisição de novas estruturas podem variar, mas é importante saber que, na teoria piagetiana do desenvolvimento, não é possível a “queima” de etapas, isto é o indivíduo deve passar por todas as etapas.
Abraços!!!
Referências Bibliográficas:MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia genética e construção do conhecimento.

domingo, 10 de maio de 2009

Atendimento Educacional Especializado


A partir das leituras realizadas na unidade 3 da Interdisciplina Educação de Pessoas com necessidades Educacionais Especiais, “O atendimento educacional deve ser realizado, preferencialmente, em sala de recursos multifuncionais da própria escola de ensino regular, o atendimento poderá ser realizado em centros ou escolas especiais, ou ainda em classe hospitalar e na residência do próprio aluno”.
A Apae realiza estes atendimentos educacionais especializados, no turno inverso, do turno de aula do aluno, para não prejudicar a freqüência do mesmo, no ensino regular, a fim de complementar e suplementar o ensino comum.
Sabemos que o ideal, era que estes atendimentos fossem realizados no turno inverso e na mesma escola, onde o aluno estuda, mas as escolas de ensino regular do nosso município possuem poucos profissionais qualificados para este trabalho.
De acordo com o texto “Atendimento Educacional Especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais” de Denise de Oliveira Alves e Marlene de Oliveira Gotti, “Para atuar no atendimento educacional especializado, o professor deve ter formação específica. Esta formação pode ser adquirida por meio de cursos de graduação, pós-graduação ou cursos de formação continuada, com aprofundamento em áreas específicas da educação especial”.


Abraços!!!

domingo, 3 de maio de 2009

Educação Inclusiva

Olá Pessoal!

É muito importante esta participação e preocupação de todos com relação à Educação Inclusiva e como diz no texto “\" A Inclusão e Seus Sentidos: Entre Edifícios e Tendas\", do prof. Claudio Roberto Baptista, que diz que “O movimento de inclusão tem origens que decorrem dos limites no processo de identificação dos sujeitos com necessidades educativas especiais”, concordo com esta afirmação, pois ela deve ser ampla, onde não seja apenas uma inclusão desses alunos, mas de uma transformação da escola com garantia de qualidade para todos.
A escola, ainda, está acostumada a trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade. É difícil e dá trabalho, acredito que sim, e como disse a colega Rosana no fórum da Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais“Devemos aprender, aceitar e conviver com as diferenças, estabelecer novas formas da prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível e que atenda a esta nova realidade educacional”.

Abraços!!!