quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Projetos Temáticos de Psicologia


Tema

# Por que algumas pessoas, na fase adulta, quando estão ansiosas comem em excesso e outras não conseguem comer?


Introdução


Sabemos que alimentar-se é uma necessidade básica do ser humano, porém para algumas pessoas vai além de uma necessidade biológica, comprometendo assim, a sua saúde física e mental.
Algumas evidências nos levam a acreditar que em determinadas situações das nossas vidas, ocasionadas principalmente pelo stress, ansiedade e distúrbios hormonais, podem provocar transtornos alimentares.
Nesse sentido objetivamos pesquisas em torno deste tema na busca de informações que nos ajudem a esclarecer as causas que levam a tais comportamentos.


Características biológicas

A alimentação influencia o sistema nervoso através da mudança de quantidade de produção serotonina, sendo esta, neurotransmissor que eleva a sensação de bem estar e prazer.
A serotonina é responsável pelo desejo de comer determinados alimentos, oriundos de alimentos ricos em carboidratos como por exemplo, doces, massas, pães etc.
É comum observar que algumas mulheres estão mais propensas a distúrbios hormonais, acarretando o consumo excessivo de determinados alimentos, especificamente carboidratos de alto nível glicêmico. Este fenômeno ocorre durante a TPM, melhorando os picos hormonais, durante o período menstrual, isso explica o maior índice de mulheres acometidas por este impulso em comparação aos homens.

Características psicológicas

A origem dos transtornos alimentares, segundo a psicologia, está relacionada à fase oral, descrita na teoria do desenvolvimento psicosexual de Freud. Nesta fase a via de prazer está relacionada à boca, pois esta é ainda a única parte do corpo que lhe proporciona esta sensação. Sendo assim a alimentação, nesta fase, está associada a este prazer e acompanhará o bebê por todo o seu desenvolvimento ao longo da vida, assumindo novos significados, pois ele poderá aparecer em compensações como alimentar-se compulsivamente, fumar, roer unhas ou levar objetos à boca.
Algumas formas de ansiedade alimentares decorrem de problemas psicológicos e estes podem bloquear ou liberar a seretonina e outros neurotransmissores explicando por que algumas pessoas quando estão passando por problemas recorrem à comida e outras não.
Para aquelas pessoas que bloqueiam a vontade de comer, a psicologia explica ainda baseada na teoria psicanalítica, pelo mesmo motivo de quando a pessoa procura comer em excesso, na tentativa de fugir dos problemas. Porém esta fuga se dá de maneira inversa a outra, pois o inconsciente do sujeito que está com problemas, tende a desistir das formas vitais, se refletindo assim em uma destas formas que é o ato de alimentar-se.
O hábito de comer para compensar algumas ansiedades é aprendido pelo indivíduo e leva-o a repetir sempre que se encontre diante destas situações. Porém, depois do alivio imediato a culpa pode aparecer por não ter conseguido controlar-se, mas mesmo assim a satisfação decorrente deste ato é mais forte, levando-o a repetição.

Conclusão


A partir dos estudos realizados em torno deste assunto, através de pesquisas e entrevistas com psicólogas e nutricionistas, obtivemos algumas explicações para nossas dúvidas provisórias, que consistiam em descobrir por que algumas pessoas, na fase adulta, quando estão ansiosas comem em excesso e outras não conseguem comer, nos levando a características biológicas e psicológicas de tais transtornos alimentares.
Sabemos que o ser humano não é apenas constituído por um corpo biológico, mas também por um corpo que busca prazer. Isso ocorre desde o nascimento através do ato de mamar, pois é o primeiro contato prazeroso que temos com o mundo, sendo este, fundamental para nos constituirmos fisicamente e psiquicamente. Estes significados trazemos para o resto de nossas vidas e ao enfrentarmos determinados problemas recorremos novamente a comida ou bloqueamos este desejo, dependendo do funcionamento psíquico de cada pessoa.
Contudo, esta não é a única explicação para este comportamento, pois biologicamente podemos compreender este processo através da liberação ou bloqueio de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar.

COMPONENTES DO GRUPO

Daiane Matos de Matos
Josiana Lippert Moraes
Letícia Justo Bock
Patrícia Barbosa
Patrícia Pereira Lippert
Shirley de Oliveira Borges – Representante


Referências Bibliográficas:
Revista Viver Psicologia, novembro 2003, páginas 31 e 32. Edição 130. Editorial Duetto.
Entrevistas com duas psicólogas e duas nutricionistas.

Sites:
http://www.afh.bio.br/
http://www.nutrimais.com/
http://www.saudeemmovimento.com.br/
http://http://www.cienciadamente.com.br/

Mapa Conceitual_Transgênicos


Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar


"Espaços para a construção de uma Escola Pública Democrática"


Relações entre PPP e Regimento Escolar

•Participação coletiva, democrática e que envolve todos os segmentos da Escola, bem como a comunidade escolar;
•O Regimento Escolar origina-se do PPP, na forma de registros, funções, atribuições e composição de cada um dos diferentes segmentos e setores da Escola, dando legitimidade aos desejos e concepções do PPP.


Referências Bibliográficas
CHARLOT, Bernard. PROJETO POLÍTICO E PROJETO PEDAGÓGICO. Texto apresentado em forma de conferência no 2° Fórum Mundial de Educação, Porto Alegre (RS), em 22 de janeiro de 2003.GOMES, Maria Beatriz & BAIRROS, Mariângela. REGIMENTO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ESPAÇOS PARA ACONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DEMOCRÁTICA.


Financiamento da Educação

Os recursos financeiros destinados à educação no Brasil, provenientes das três esferas de governo (União, Estados e Municípios), tiveram ao longo de muitos anos, avanços com relação ao seu percentual, destinados à educação.
A partir da leitura do texto “Noções gerais sobre o financiamento da educação no Brasil” de José Marcelino de Rezende Pinto e Thereza Adrião, a história do financiamento da educação no Brasil está dividida em três fases.
A primeira que compreende os anos de 1549 a 1759, onde o Estado deu poderes aos Jesuítas sobre o magistério público no país. A segunda seria a expulsão dos Jesuítas até a república velha, onde tiveram que buscar outras fontes de financiamentos. A terceira com a constituição federal de 1934 e que se estende até hoje, onde apresenta um percentual mínimo de recursos para o financiamento da educação.
De acordo com o texto constitucional de 1934, caberia a União e aos municípios nunca menos de 10% da renda resultante dos impostos na manutenção e no desenvolvimento dos sistemas educativos e os Estados no mínimo 20%.
Com a Emenda Calmon estabeleceria, então, um mínimo de 13% da receita de impostos por parte da União e 25% para os Estados e Municípios. A constituição de 1988 foi um marco na Educação, onde os recursos financeiros para a educação pública no Brasil, mantiveram o texto da Emenda Calmon, mas ampliou o percentual mínimo da União de 13% para 18% e a mesma se responsabilizará pela manutenção das instituições federais de ensino e pela assistência técnica e financeira aos estados e municípios. Os estados caberiam o investimento no ensino médio e no fundamental e os municípios ficariam responsáveis pela educação infantil e fundamental.
Mas, mesmo assim, não são suficientes para assegurar um ensino de qualidade.
Para corrigir as desigualdades na distribuição dos recursos vinculados à educação entre os estados e municípios e também, para assegurar um valor mínimo nacional por aluno, criou-se o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do magistério), datada de setembro de 1996, mas somente passou a vigorar, a partir de janeiro de 1998.
Quando o valor mínimo a ser aplicado por aluno, não foi alcançado com os recursos próprios do governo estadual e dos municípios, o fundo será complementado com recursos federais.
Mais tarde, o FUNDEF passaria por reformulações substituindo pelo atual FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério).
Escolhi o Conselho Municipal da Alimentação Escolar (CAE), para análise da sua organização e do seu funcionamento, pois participei deste conselho, durante dois anos.
Este Conselho busca fiscalizar a execução do Programa de Alimentação Escolar, ou seja, os recursos financeiros repassados pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), para aquisição dos produtos da Merenda Escolar no nosso município.
Os conselheiros são convidados a participarem de reuniões trimestrais, onde são apresentados os demonstrativos da execução e para acompanhamento da elaboração do cardápio e da lista de produtos a serem licitados.
O Conselho é formado por sete titulares e sete suplentes. Sendo um representante indicado pelo poder executivo, um representante do poder legislativo, assembléia de professores para indicação de dois representantes; assembléia dos pais dos alunos para indicação de dois representantes e assembléia de representantes da sociedade civil, onde são também, indicados dois representantes.
Os Conselheiros possuem mandato de dois anos e a forma de escolha dos membros é realizada através de indicação dos mesmos pelas entidades em assembléia registrada em ata e por indicação do poder executivo e legislativo municipal.
Este Conselho atua representando suas entidades, realizando visitas nas escolas e acompanhando as reuniões em todo o desenvolver do programa, além de assinar ao final do ano o parecer, favorável ou não a execução. Sendo os representantes das entidades que repassam as informações sobre o programa.
Como fiz parte do Conselho Municipal da merenda, representando a sociedade civil, constatei que os membros que o compõem, além de fiscalizar as planilhas de gastos com a merenda e da lista de produtos para a próxima licitação, todos participam diretamente, nas reuniões solicitadas pelo coordenador, com direito de livre expressão para concordar, dar opiniões sobre os produtos que devem ou não continuar na lista da merenda escolar, demonstrando uma gestão democrática e organizada.


Bibliografia:
Pinto, J.M. de R.;ADRIÃo, T. Noções gerais sobre o financiamento da educação no Brasil. EccoS- Revista Científica, São Paulo, v.8, i, p.23-46, jan/jun.2006.