sábado, 14 de junho de 2008

Acreditar e Agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino. Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no
horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de
carvalho. O viajante olhou detidamente, percebeu haver letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR.
Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força. O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR, e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
O barqueiro disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de AUTOCONFIANÇA. E a margem é a META que desejamos atingir. Para que o barco da AUTOCONFIANÇA navegue seguro e alcance a META pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: ACREDITAR e AGIR.
Não basta apenas ACREDITAR, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também AGIR para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa META.
Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré.

Abraços!!!

Shirley



Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi Shirley,

Adorei a mensagem...Uma das coisas que me chamou a atenção é que ela se presta a outras interpretações. Como, por exemplo: o homem "acreditou" que não existem "perguntas bobas" e "agiu" buscando sanar a sua "curiosidade", com isto adquiriu conhecimentos que podem se tornar em novas aprendizagens. Concordas com esta interpretação do texto?
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie